Fundação Nazaré demitiu grávida
Há dois meses
e meio a Fundação Nazaré demitiu injustamente e sem prévio comunicado a
jornalista Bettina Florenzano (não é minha parente), que está grávida. Ela já
procurou duas vezes a direção da emissora, para informar a situação – inclusive
formalmente - e não obteve sequer uma resposta, em relação ao respeito aos seus
legítimos direitos constitucionais e legais. Precisou esperar quase 30 minutos só para
que alguém assinasse a cópia atestando o recebimento do documento. Um passava
para a mão do outro e ninguém queria ter a responsabilidade. Diziam que só
podiam assinar depois que a administração visse o que era.
A atitude espanta, ainda mais que o lema, que fazem questão de pregar é que o trabalho ali é "A serviço da vida", nas campanhas para pedir dinheiro para pagar um transmissor que “está vindo”.
Bettina fez
uma cópia para o arcebispo metropolitano, Dom Alberto Taveira, a fim de que
depois ele não diga que não sabia de nada. Também da parte dele o
silêncio é eloquente. O Ministério Público do Trabalho será acionado a fim de
fazer cumprir a lei. E, de quebra, passar um pente fino nas relações
trabalhistas da emissora, que paga salários aviltantes aos
profissionais.