quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Os eleitores mendigos de Marapanim

          Nos últimos anos, as eleições em Marapanim ganharam novos e gananciosos personagens, esta campanha que está em curso, não está sendo diferente. Muitos candidatos a prefeito e a vereadores já estão "comprando"  votos descaradamente há um candidato que está procurando as familias e está oferecendo valores de R$ 40,00 e R$ 50,00 por voto. O voto não tem preço, mas a venda de votos tem consequências desastrosas, um voto vendido por R$50,00 equivale ao eleitor perder o argumento da cobrança dos atos em favor do povo, coloca o eleitor como um verdadeiro mendigo diante do vereador que pratica a compra de votos a matemática é a seguinte: R$ 50,00 dividido por 1460 dias é igual R$ 0.03 centavos por dia, isso quer dizer o seguinte: O valor do voto é de R$ 50,00 Reais, 1460 é o número de dias que o vereador tem de mandato que corresponde a 4 anos e R$ 0.03 (três centavos) é o valor que o eleitor, mesmo esticando teria diariamente, fruto da venda do seu valioso voto. o eleitor (mendigo), precisaria economizar este valor por mais de 20 dias para comprar um mísero pão, ainda acho o seguinte: se este mesmo eleitor ficasse prostrado de mendigo em frente ao comércio de maior circulação, ainda assim receberia infinitamente mais e além disso não deixava de ter um forte argumento de cobrar o trabalho dos vereadores picaretas que compram, ou tentam comprar o seu voto. Moral da história, O  mendigo tem uma nobreza infinitamente maior que qualquer eleitor que aceita esse dinheiro e vota em quem o comprou.

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Deu no O Liberal

Ministros do Supremo foram flagrados combinando voto

Divulgação das mensagens mudou o rumo da sessão

02/08/2012 - 13:50 - Política
Em agosto de 2007, enquanto o Supremo Tribunal Federal (STF) julgava a denúncia do Ministério Público Federal contra 40 acusados de participar do mensalão, os ministros foram flagrados combinando como votariam. As imagens das telas foram fotografadas durante a sessão e divulgadas pelo GLOBO. Desde então, o tribunal cercou-se de cuidados.

Uma das providências foi impedir que fotógrafos e cinegrafistas transitassem livremente pelo plenário. Nesta quinta-feira, eles podem ocupar uma área restrita o fundo do recinto. Quando viram suas mensagens publicadas no jornal, alguns ministros acabaram mudando a linha do voto e réus admitiram mais tarde que a divulgação mudou o rumo da sessão.
Após o episódio, boa parte dos ministros se tornou adepta dos bilhetinhos escritos em papel. Na época, a presidente da Corte era a hoje aposentada ministra Ellen Gracie.
Com a posse de Gilmar Mendes, veio a restrição do espaço destinado aos profissionais de imagem. Foi quando os ministros voltaram a usar o sistema interno de troca de mensagens.
Hoje, a preocupação mudou: eles querem impedir que uma intervenção de manifestantes prejudique o andamento dos trabalhos.

Fonte: O Globo