PNAD: COM ANA JÚLIA, O PARÁ ENGATOU MARCHA-RÉ
Postado por Ronaldo Brasiliense (MATÉRIA DO JORNAL OPARAENSE-WWW.OPARAENSE.COM.BR)
Qua, 08 de Setembro de 2010 19:08
Em 2008, 37% da população paraense sobreviviam com apenas um salário. Um ano depois o resultado é pior. "Hoje, 41% das pessoas ocupadas no Pará são remuneradas com apenas um salário mínimo', lamenta o economista Roberto Sena, supervisor técnico do Dieese do Pará. "Acreditávamos que esse número cairia, mas não foi o que aconteceu", afirmou Sena.
Após a divulgação dos dados da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), nesta quarta-feira (8), o Dieese do Pará (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos) analisou os dados do Estado e mostrou uma realidade nada agradável para a população. Mesmo com o crescimento do emprego no Pará e o aumento do número de pessoas ocupadas, que hoje chega a 3,5 milhões, a maior parte dessas pessoas ganha apenas um salário mínimo (R$510).
Segundo Roberto Sena, existe uma grande diversidade no Estado. 'O Pará é a 13ª economia do país, estado muito rico, mas de pessoas pobres. Hoje, 41% das pessoas ocupadas são remuneradas com apenas um salário mínimo', explica.
Ocupados - De acordo com a PNAD, 3,2 milhões de paraenses estão ocupados. Destes, 1,9 milhão são homens e 1,3 milhão são mulheres. A pesquisa aponta ainda que 2,4 milhões de pessoas trabalham na zona urbana (1,4 milhão são homens e 1 milhão de mulheres).
Já na área rural existem 836 mil pessoas ocupadas. Desse montante, 565 mil são homens e 271 mil são mulheres.
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