Roubar a saúde é crime hediondo
A CNBB criticou o contingenciamento de R$ 5,4 bilhões para a área da saúde, assim como o uso inadequado dos recursos e a terceirização dos serviços, além da fila de atendimento, espera para exames, falta de vagas e de medicamentos. O próprio ministro da Saúde, Alexandre Padilha, admite a baixa qualidade, falta de compromisso e omissão no atendimento, e defende a aprovação de lei de responsabilidade sanitária no Congresso, prevendo punições para administradores que não usam corretamente recursos destinados para a área da saúde.
O professor da Unicamp Nelson Rodrigues resume a questão, mostrando que, além de o investimento per capita ser baixo, é mal empregado e está longe dos objetivos iniciais do sistema público de saúde: "Cerca de 50% dos gastos anuais na área são usados como subsídio na saúde privada, em forma de renúncias, cofinanciamento e ressarcimento".
Digo mais, ainda: não é preciso mais uma lei para punir os ladrões da vida. É só fazer cumprir a Constituição e o farto ordenamento jurídico existente.
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